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sábado, 26 de março de 2016

Sobre beijos e abraços

Beijos renovam o mundo todos os dias, unem as pessoas de Barcelona às de Pequim, as de Sidney às de Los Angeles, as de Paris às de Berlim e as de Londres às de nossa casa. Sim, beijos têm este poder único de unir opostos. São o melhor cumprimento do mundo, pois sendo tão pequenos são momentos ínfimos e transmitem-se sensações infinitas. Mas se um beijo diz muito, um abraço diz infinitamente mais. Muita gente vivia bem à base de abraços. Ali, naquele momento em que estamos com os braços a envolver outra pessoa, os corações sincronizam, batem juntos. Ouve-se a respiração e diz-se que o tempo para. Pessoalmente sinto apenas um momento de silêncio no barulho do mundo. Talvez tenha andado a dar abraços às pessoas erradas ou talvez tenha dado poucos abraços às pessoas certas. A verdade é que, até quando estive bêbada e tudo era nevoeiro e barulho, eu lembro-me de quem abracei e de quem me abraçou de volta.
Isso deve querer dizer alguma coisa, certo?

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